Entre as camadas jovens da população existem alguns grupos cujas práticas remetem-se a um estilo como referência de pertencimento. São: "punks", "grunges", "rock-a-billies", etc. São indistintamente "grupos de estilo" por recorrerem a uma linguagem visual e/ou musical que os substantiva. Mas uma diferença importante deve ser apontada: enquanto alguns são resultado de uma cultura de consumo, outros engajam-se em práticas contraculturais que negam o funcionamento do mercado como mediador de suas práticas.
No estilo existem dois momentos que referem-se a dois níveis de articulação desses grupos. Primeiro, as práticas coletivas, quando se acionam as idéias concebidas sobre o pertencimento ao grupo. Segundo, a elaboração de sentidos sobre essas práticas. Assim, pude observar as dimensões local e global desses grupos, que são elementos que os constitui. Suas relações com a média, a indústria musical e da moda mostram seu caráter contracultural (contra a cultura de consumo). O caráter transnacional - que aparece na rede interativa baseada nos fanzines - não prescinde da prática local dos grupos, onde se acionam os símbolos de seu universo.
- Discriminação musical:
Existe também muita discriminção no estilo musical,veja alguns atributos:
Rap -->BandidoHip Hop -->
Heavy Metal --> Satânico drogado
Clássica --> Rico intelectual e muitas vezes "velho"
Punk --> Punk, rebelde, revoltado
Emocore --> Emo, homossexual
Sertanejo --> Caipira, do interior ou "agroboy"
Psy e afins. --> Viciado em alucinógenos
Pagode/Samba --> Negro
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